A cigarra não canta até explodir! :)
Esse time-lapse foi realizado por Leonardo Merçon no Instituto Terra, em Aimorés-MG.
Asfêmeas põem seus ovos e morrem logo depois. Após os ovos eclodirem, os insetos jovens (ou "ninfas") caem no chão e entram na terra. As ninfas vivem na terra por 1 a 17 anos (depende da espécie) se alimentando da seiva de raízes. Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.
A importância da cigarra no ecossistema é positiva, por um lado, por servir de alimento para os predadores e, negativa, por outro, porque constitui-se em pragas de algumas culturas. As suas ninfas vivem alimentando-se da seiva das raízes das plantas, causando sensíveis prejuízos pela quantidade de líquidos vitais que retiram e pelos ferimentos causados às raízes, facilitando a penetração de fungos e bactérias.
Muitas espécies de cigarra têm períodos diferentes de amadurecimento, com ciclos vitais de duração variada, enquanto as larvas ficam sob a terra. Mas sete espécies do gênero Magicicada têm uma característica adicional: elas são sincronizadas, ou seja, saem do chão todas ao mesmo tempo, para cerca de duas semanas de canto ensurdecedor, acasalamento e postura de ovos.
** Em homenagem ao amigo Douglas Michel Klanz, aluno da escola técnica do Instituto Terra. Ele teve participação importantíssima na realização deste time-lapse.