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SOBRE a AULA: É nesse vídeo que o professor Daniel Gomes de Carvalho irá te ajudar a compreender como Nietzsche propõe-se a dar uma martelada nos ídolos e ideias que regem nossa vida.
Pequena explicação - De acordo com Nietzsche, os homens ocidentais, para acalmar a angústia da própria existência, sempre procuram inventar em suas vidas uma finalidade (um sentido, um motivo, uma razão para sua existência e para os acontecimentos da vida), uma unidade (o conhecimento científico, garantindo que podemos entender o universo) e uma verdade (uma moral, uma razão filosófica). Para Nietzsche esses três conceitos são ilusões, ou seja, ídolos: assim, o filósofo alemão, com um martelo, derrubava os três pilares da cultura ocidental. Uma ideia torna-se um ídolo quando uma expressão de nossa vontade de poder se mascara como uma verdade objetiva acerca do mundo. Levar as coisas tão longe é não só enganar a si mesmo, mas também insultar o impulso criativo pelo qual moldamos verdades. Ora, os principais temas abordados por todos os filósofos até o século XIX, como Ser, Razão, Sentido, Verdade, Ciência, Produção, Beleza, Ordem, Justiça, Estado, Revolução, Família, Demonstração, Lógica, seriam construções, valores morais ocidentais, que domesticam o homem e anulavam sua criatividade. No ocidente, o mundo moderno colocou essas ideias acima da vida, acima experiência. Para o autor, a vida deve ser mais importante que a verdade; não devemos usar "muletas metafísicas", mas termos coragem para encarar a vida em todo seu aspecto trágico. Nas palavras do autor: “que significa o niilismo? Que os valores superiores se depreciam, que os fins faltam, que não há resposta a esta pergunta: para quê?” A vida e o devir do homem se revelam então absurdos e sem objetivo.
Frases de Nietzsche:
"Este pequeno ensaio é uma portentosa declaração de guerra; e quanto a perscrutar os segredos dos ídolos, desta vez eles não são apenas os deuses em voga, mas ídolos eternos que são aqui tocados com um martelo, como se com um diapasão: não há, em última análise, ídolos mais antigos, mais autoconfiantes, mais inflados – e tampouco mais ocos.”
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