Friday, 19 September, 2025г.
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Junu (Geraldo Junior) - A Alma Afoita da Revolução

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JUNU (Geraldo Jr) - Warakidzã A Alma Afoita da Revolução É meio dia, é sol a pino Eu já transpiro e vou dizer! O meu lamento não tem história Não tem memória, o mundo não se acabou Daí por diante segui pensando (segui cantando) Não acabou, mas está se acabando No meio dia de um vinte e três de junho Já a alguns anos depois do final dos tempos Tanto calor mexeu com a minha cabeça Eu estou vendo! Quase não me arrependo Lá vem a banda, talvez seja uma miragem Dobrado e marcha, mas parece um funeral São deserdados, esqueléticos soldados Numa parada, um desfile ou coisa igual Não tem beleza, a miséria em suas faces Verdade e lenda se (ajuntaram) arranjaram num só hino Vão celebrando vitórias que nem sei se temos O purgatório já não cabe um nordestino No Juazeiro, à cidade Eterna Vigília reveste, Paira no ar um fantasma De paraíso ou de peste, De juízo final no fórum Da injustiça terrestre. A cidade se recolhe Serene mobilizada, Numa muralha ou num manto Guarda a tenção domada, Como se só ela soubesse Da mensageira velada. Conserva o nervo-energia A espera da pancada, Da ameaça que pende Como pendão ou espada. Na prontidão se retesa Em arco e flecha apontada. Pro fim da vida até que morte nos ampare Será que existe pra esse mundo uma salvação Se não, eu fico aqui vagando pelo tempo Com minha alma afoita por revolução
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